A Flauta Mágica, ópera de Mozart
Brasília recebe no mês de agosto uma nova montagem da ópera A Flauta Mágica de Mozart, um dos maiores e mais apreciados clássicos da música mundial. Serão três apresentações nos dias 11 e 12 de agosto no Teatro da Escola de Música de Brasília. O espetáculo é o resultado do 1º Ópera Estúdio da Casa da Cultura Brasília, que nos últimos quatro meses selecionou e preparou alunos de canto para essa montagem, sob a direção geral de Janette Dornellas e direção cênica de Francisco Frias. O espetáculo também conta com cantores convidados e será acompanhado por uma pequena orquestra e coro sob a regência de Rafael Ribeiro. O 1º Ópera Estúdio da Casa da Cultura Brasília é um projeto realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF.
Aos 35 anos de idade, Mozart, o gênio da música clássica, compôs a ópera que iria se tornar uma das mais conhecidas e apresentadas do mundo. Entre os trechos musicais mais difundidos temos a ária da Rainha da Noite, famosa por suas passagens agudas, encantadoras e difíceis. A Flauta Mágica foi um grande sucesso desde a sua estreia, que contou com o próprio Mozart na regência. Um ano depois da estreia, a ópera comemorou 100 apresentações, mas Mozart já havia morrido. Richard Wagner, famoso compositor alemão, comenta que a verdadeira ópera alemã não existia até a criação da Flauta Mágica.
A ópera mostra o embate entre as forças do mal e das trevas, chefiadas pela Rainha da Noite, e as forças do bem e das luzes, representada por Sarastro, sacerdote de Ísis e Osíris. O príncipe Tamino deve superar uma série de provas para ser aceito na confraria de Sarastro e merecer a mão de sua amada, Pamina, que é filha da Rainha da Noite. A ópera é repleta de simbologias que remetem aos ideais maçônicos, mas Mozart, com sua sutil ironia, deixa no ar algumas interrogações que rejeitam uma leitura simplista da obra. Sarastro discursa sobre liberdade e fraternidade, mas tem a seu serviço vários escravos e também espalha proibições para todo lado. A Rainha da Noite, que havia sido mulher de Sarastro e representa o obscurantismo, a aristocracia, a tirania e a subordinação, é rodeada de personagens bons e simpáticos, como o doce Papageno e os três gênios que irão ajudar Tamino em sua busca por Pamina.
Elenco
Rainha da Noite: Danielle Dumont (cantora convidada)
Pamina: Isabel Quintela e Luiza Lacava
Tamino: Daniel Menezes e Felipe Ramos
Zarastro: Ednaldo
Papageno: Philipe Moura
Papagena: Elizabete Cardoso
Monostatos: Roger Vieira
Primeira Dama: Michelli Mandelli
Segunda Dama: Thayanne Chaves
Terceira Dama: Carol Araujo
Primeiro Gênio: Lidiane Lima
Segundo Gênio: Barbara Martins
Terceiro Gênio: Larissa Leocadio
Orador, Primeiro Sacerdote/Guarda: Nael Siqueira
Segundo Sacerdote/Guarda: João Roberto
Orquestra e Coro câmara da Casa da Cultura Brasília
Ficha Técnica
Direção Geral e Preparação Vocal: Janette Dornellas
Direção Cênica: Francisco Frias
Assistente de Direção Cênica: Hyandra Ello
Direção de Produção: Hugo Lemos
Figurinos: Francisco Frias, Janette Dornellas e Giovanna Capra
Confecção dos Figurinos: Giovanna Capra, Janette Dornellas e alunos do Ópera Estúdio
Cenário: Hugo Lemos
Iluminação: Aldo Belingrodt
Adereços: Alunos do Ópera Estúdio
Serviço
Dia 11 de agosto, sábado, às 19h
Dia 12 de agosto, domingo, duas sessões, às 16h e às 19h
Teatro da Escola de Música de Brasília
602 sul
Ingressos: R$ 20,00 a inteira e R$ 10,00 a meia
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Espetáculo sem fins lucrativos.
Ópera cantada em alemão, com diálogos e legendas em português
Classificação indicativa: Livre